BANCADA DOS EMPRESÁRIOS CRESCE NO CONGRESSO NACIONAL


Estudo do DIAP – Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar, demonstra que a bancada dos empresários contam com 185 parlamentares, sendo 169 deputados e 16 senadores. Os trabalhadores contam com apenas 67 parlamentares, sendo 61 deputados e 6 senadores.

Há muito tempo os empresários são a maioria no Congresso Nacional. Ai pergunta-se: porque então dificilmente conseguem aprovar leis que beneficiem os empreendedores? Cerca de 80% das propostas em discussão no Congresso, prejudicam as empresas, agravado pelas  normas editadas pelos Governos e as decisões da Justiça, notadamente, do Trabalho.

Com a devida vênia, ouso humildemente responder. Primeiramente porque estão sempre pensando na próxima eleição, e ai vale mais o voto do que o seu próprio negócio. Em segundo lugar, porque não são unidos, é só ver as atuações das entidades patronais, que não conseguem, sequer, elaborar uma agenda mínima, como fazem os trabalhadores. 

Um exemplo claro deste mefistofélico processo, foi à atuação do PSDB nas últimas eleições, onde os seus membros não tiveram a coragem de defender as ações do governo Fernando Henrique, que colocaram o país no rumo da estabilidade e do crescimento, viabilizando, só para citar um exemplo, o maior programa de inserção popular, que foi o de telefonia. Hoje o numero de telefones celulares ultrapassou a população brasileira. Para quem, há pouco tempo atrás, esperava anos para ter um telefone fixo; parece-me um grande avanço; não!? As empresas que sangravam o caixa do Governo, ou tinham pífios lucros, hoje são gigantes multinacionais, gerando milhares de empregos formais, recolhendo bilhões de impostos, que, por incrível que pareça, sustentam os programas sociais do governo.

Espero que esta bancada de empresários, e tenho muita esperança, possa realmente defender a “galinha dos ovos de ouro”, - principalmente numa eventual reforma tributária e trabalhista - que são as empresas que geram e distribuem riquezas, mas que vêm sendo muito maltratadas pelos últimos governos, incluindo ai o do próprio Fernando Henrique, e que as entidades patronais possa aprender um pouco com os trabalhadores, quando o assunto for união e agenda mínima.

0 comentários:

Postar um comentário