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Sobre o Autor




Ermínio Alves de Lima Neto

Advogado, Administrador de Empresas, Consultor Empresarial e Institucional,  com 40 anos de experiência em posições de Gerência, Diretoria e Sócio-proprietário, no segmento de serviços.

Conferencista, convidado em congressos internacionais e nacionais; .

Autor de vários artigos publicados na imprensa escrita e revistas especializadas, sobre serviços, especialmente sobre Trabalho Temporário e Terceirização de Serviços.

Com atuação constante na defesa do setor de serviços no Congresso Nacional e em diversos Fóruns de debates que tratam da relação capital x trabalho;   

Membro do COMITÊ EXECUTIVO DE SERVIÇOS, no âmbito do Ministério da Indústria, Comércio e Turismo, responsável por  coordenar 47 Entidades representativas do setor de Serviços (Câmaras Setoriais). Nomeado através de Portaria Ministerial.
Triênio  93/95.

Membro atual do Fórum de Diálogo de Fomento à Produtividade e Competitividade do Setor de Serviços - Secretária do Comércio e Serviços do Ministério da Indústria, Comercio Exterior e Serviços;

Fundador e presidente da APREST - Associação Brasileira das Empresas Prestadoras de Serviços à Terceiros. 
Período de 94/97.

Primeira Entidade a defender a Terceirização de mão-de-obra no Brasil.

Presidente da ASSERTTEM - Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário.
Triênio 97/99.

Fundador e presidente da CLETTA - Confederação Latinoamericana das Empresas de Trabalho Temporário e Atividades Afins.
Quadriênio 98/2001.

Fundador e vice-presidente do SINDEPRESTEM – Sindicato das Empresas Prestadoras de Serviços e de Trabalho Temporário no Estado de São Paulo.
1991/2008

Participação institucional em outras Entidades

CEBRASSE – Central Brasileira do Setor de Serviços.

FEBRAC - Federação Nacional das Empresas de Serviços e Limpeza Ambiental

ABERC - Associação Brasileira das Empresas de Refeições Coletivas;

Frente Parlamenter Mista do Setor de Serviços;

 Câmara Brasileira de Serviços -  CNC – Confederação Nacional do Comércio, Turismo e Serviços;

Rede Nacional de Assessores Legislativos - Renalegis - CNC - Confederação Nacional do Comercio, Turismo e Serviços

Conselho de Emprego e Relações do Trabalho e de Serviços -  FECOMÉRCIO/SP.


Terceirização de Serviços é Sinônimo de Oportunidade e Formalização

A posição contrária à terceirização de serviços dos Sindicatos dos Trabalhadores, notadamente aqueles representativos dos setores públicos e dos bancários, é perfeitamente compreensível, pois a cada dia perdem mais espaço e , consequentemente, liderança. Sem dúvida a evolução tecnológica e, principalmente, da informação, contribuíram para que milhares de postos de trabalho fossem reciclados, notadamente no setor bancário, onde mais se aprimorou essas ferramentas, consideradas hoje uma das melhores do mundo. A famosa TI, além de transformar cerca de 70% das atividades normais nas empresas em verdadeiras linhas de montagens, segundo o guru da administração moderna Peter Drucker, também globalizou o trabalho. Muitas atividades hoje são desenvolvidas em tempo real em vários países, principalmente na Índia e na China, o que tem contribuído para o fechamento de postos de trabalho em muitos países.

As críticas à terceirização de serviços, que na grande maioria das vezes vem desacompanhada de qualquer fundamento técnico, mas que têm grande impacto na mídia, têm levado o Brasil a perder milhares de postos de trabalho, conforme demonstrou um recente estudo elaborado pelo prof. Marcio Pochmann da Unicamp, atual presidente do IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.

Nesse cenário, com um pouquinho de boa vontade, percebe-se facilmente que a terceirização de serviços tem contribuído para a abertura e preservação do já escasso e desacreditado emprego formal, que representa hoje segundo o IBGE, apenas 35% da PEA – População Economicamente Ativa, pois por pior que seja, como acreditam alguns, está empregando milhares de jovens, principalmente no seu primeiro emprego, exatamente por dominar com facilidade o computador, e parte dos trabalhadores que estão sendo descartados pela indústria.

Os serviços públicos sim estão precarizados, na medida em que os “dominus” funcionários públicos concursados, com emprego e aposentadoria garantidos, tratam muito mal os cidadãos, quando tratam! Demonstrando tédio como se estivessem fazendo um grande favor para aquele que é o único motivo do seu emprego, e, ainda, contribui para o pagamento do seu salário e da sua privilegiada aposentadoria. Pode ter certeza que o mínimo de atenção que ainda se tem nos serviços públicos vem de um humilde trabalhador terceirizado. Logicamente que há exceções, mas, infelizmente, estes são consumidos pelo forte processo antropofagista.

Por tudo isso é que a terceirização de serviços não pode ser a vilã da precarização do emprego, pois os trabalhadores, em sua grande maioria humildes, são contratados formalmente, num mercado onde 60% dos trabalhadores estão na informalidade, recebem salário de mercado, no mínimo o piso da categoria, mais do que ganha 80% da população brasileira, além de todos os benefícios assegurados na Convenção Coletiva de Trabalho, tais como vale-transporte, auxílio-alimentação, seguro de vida, etc.

Agora, se compararmos a remuneração, os benefícios e o valor da aposentadoria dos funcionários públicos com o que ganham os trabalhadores da iniciativa privada, realmente podemos afirmar que aqueles são muitos privilegiados.

Agradecimento

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Um grande abraço,

Ermínio Lima Neto